Tenho achado muitíssimo estranho que durante o período em que fui associado, pagando mensalidades, jamais fui convidado e nem prestigiado como certos autores. Entendi isso como um ato de menoscaso.
Por outro, fiz a doação, por ocasião da Feira do LÇivro de Canoas de 2010, de 4 dos meus sete livros já publicados e em nenhum momento vi fotos publicadas registrando tal feito, quando presidente Maria Rigo, enquanto por outro constato a distinção de outros autores tendo a capa de seus livros publicadas nesta página, logo acima.
Tal menoscaso é que tem me mfeito me afastar da Casa do Poeta de Canoas, pois poetas e escritores de fora são muitíssimo mais valorizados do que muitos autores locais. Tal atitude de menoscaso não muda a minha determinação de ser - como comprovam os meus livros, minhas dezenas de vídeos e o mais rico e inigualável acervo fotofonohistoriográfico, com mais de 35.000 mil fotos e diversas coleções de jornais e revistas, discos em vinil e originais de documentos históricos.
Escrevo apenas para que saibam as relíquias que guardo ao longo de 45 anos como jornalista, poeta, historiador e escritor.
Caro Sr. Xico Júnior Nosso propósito é de progredir e isto faz com que agora tenhamos conseguido fazer esta página (blog) com as capas dos livros, enquanto precisamos abrir mão do site. No seu caso, não houve menoscaso, posto que teve sim, matéria no antigo site divulgando o fato com foto de sua doação, livros os quais encontram-se honrados em nossa biblioteca. De outro modo, nossa entidade é um grupo de amigos que batalha visando em primeiro lugar a Cultura, nós associados que participamos ativamente temos sempre investido muito mais do que "usufruído". Lamentamos que muitos se associem esperando o contrário e se decepcionem por esta mesma razão. Como em outros lugares, os efetivos participantes, que cedem algumas ou várias horas semanais à Casa são poucos; enquanto muitos, pouco participam de nossas reuniões e atividades para conhecer a verdadeira labuta e dificuldades.
Continuando: Não é nossa Casa do Poeta que valoriza mais os escritores de fora que os locais... Aliás, é justamente nossa luta a de valorização de nossos autores, principalmente nossos associados ativos de acordo com nosso Estatuto. Só não sabe disso quem não participa.
olá, Não existe espaço para escritores poetas iniciantes e anônimos? Tomo a liberdade de postar um dos meus singelos poemas, obrigada desde já por vossa atenção, Julia Dalcin INVERNO DO SUL Amanhece o dia com ar gelado A fumaça saindo da boca ao falar É o inverno que já vem chegando E tanta coisa para se aproveitar A geada branquinha nos campos pela manhã Vai derretendo aos poucos com o nascer do sol A vontade de ficar mais um pouquinho na cama Manter o corpo aquecido envolto no lençol As mantas pesadas saem dos armários Casacos, polainas, cachecóis e as luvas Aquecendo na estação mais elegante Um pretexto para os encontros em turma Desfrutar de boa comida e um bom vinho Da conversa boa ao redor da lareira Do founde e do chocolate quente Acompanhado ou mesmo sozinho Fazem parte desse clima no momento presente Do chimarrão e do pinhão Aquecer-se em volta do fogão a lenha Lagartear aos domingos comendo bergamota Costumes da cidade grande e da pequena Passear aos domingos no Parcão Com seus filhos e bichos de estimação Inverno do aconchego e da solidariedade Levando sopa quente aos moradores de rua Que dormem ao relento pela cidade Deixados a própria sorte nua e crua Deixando de lado o preconceito Estendendo a mão a quem nada tem São os anjos anônimos que merecem respeito E que muitas vezes também não tem ninguém Ah inverno! Da chuva fazendo barulho no telhado Dos jantares a luz de velas Dos encontros dos namorados Admirar as estrelas debruçados nas janelas Inverno das botas de couro e das galochas Dos guarda chuvas coloridos Do aconchego das nossas casas Dos ai que frio! E de todos os sentidos Inverno dos campos de cima da serra Onde o frio é de arrepiar Dos dias curtos e sombrios Traz de volta os corpos juntinhos Um lindo pretexto para se amar Num lindo dia azul Assim é o inverno aqui no SUL Produzido por Julia Dalcin 26/05/2014 19:26
Prezada Júlia De fato, ainda não abrimos este espaço. Valeu seu cutucão. Com certeza, após a agitação da 30ª Feira do Livro de Canoas, faremos isto. Seu poema, com certeza, irá inaugurá-lo. Sempre abrimos espaço para todos que amam a poesia, tanto é que estaremos lançando no dia 08 (conforme programação da página inicial) a nossa VI Coletânea, aberta a todos os interessados. Venha participar de nosso Encontro no dia 08 a partir de 14 horas e poderá apreciar mais espaços abertos para você e todos os amigos que o desejam.
Júlia Dalcin: conforme prometido, abrimos o espaço sugerido por você. Veja lá em textos de associados e mais, seu poema inaugurando o mesmo, também conforme prometido.
Quero agradecer pelo belo espaço para meus livros e mesmo estando distante de Canoas, continuo associada da Casa do poeta de Canoas, minha Terra Natal que tanto me orgulha.
À Casa do Poeta de Canoas!
ResponderExcluirTenho achado muitíssimo estranho que durante o período em que fui associado, pagando mensalidades, jamais fui convidado e nem prestigiado como certos autores. Entendi isso como um ato de menoscaso.
Por outro, fiz a doação, por ocasião da Feira do LÇivro de Canoas de 2010, de 4 dos meus sete livros já publicados e em nenhum momento vi fotos publicadas registrando tal feito, quando presidente Maria Rigo, enquanto por outro constato a distinção de outros autores tendo a capa de seus livros publicadas nesta página, logo acima.
Tal menoscaso é que tem me mfeito me afastar da Casa do Poeta de Canoas, pois poetas e escritores de fora são muitíssimo mais valorizados do que muitos autores locais. Tal atitude de menoscaso não muda a minha determinação de ser - como comprovam os meus livros, minhas dezenas de vídeos e o mais rico e inigualável acervo fotofonohistoriográfico, com mais de 35.000 mil fotos e diversas coleções de jornais e revistas, discos em vinil e originais de documentos históricos.
Escrevo apenas para que saibam as relíquias que guardo ao longo de 45 anos como jornalista, poeta, historiador e escritor.
Att.
Xico Júnior
Caro Sr. Xico Júnior
ResponderExcluirNosso propósito é de progredir e isto faz com que agora tenhamos conseguido fazer esta página (blog) com as capas dos livros, enquanto precisamos abrir mão do site. No seu caso, não houve menoscaso, posto que teve sim, matéria no antigo site divulgando o fato com foto de sua doação, livros os quais encontram-se honrados em nossa biblioteca. De outro modo, nossa entidade é um grupo de amigos que batalha visando em primeiro lugar a Cultura, nós associados que participamos ativamente temos sempre investido muito mais do que "usufruído". Lamentamos que muitos se associem esperando o contrário e se decepcionem por esta mesma razão. Como em outros lugares, os efetivos participantes, que cedem algumas ou várias horas semanais à Casa são poucos; enquanto muitos, pouco participam de nossas reuniões e atividades para conhecer a verdadeira labuta e dificuldades.
Continuando: Não é nossa Casa do Poeta que valoriza mais os escritores de fora que os locais... Aliás, é justamente nossa luta a de valorização de nossos autores, principalmente nossos associados ativos de acordo com nosso Estatuto. Só não sabe disso quem não participa.
ResponderExcluirolá,
ResponderExcluirNão existe espaço para escritores poetas iniciantes e anônimos? Tomo a liberdade de postar um dos meus singelos poemas, obrigada desde já por vossa atenção,
Julia Dalcin
INVERNO DO SUL
Amanhece o dia com ar gelado
A fumaça saindo da boca ao falar
É o inverno que já vem chegando
E tanta coisa para se aproveitar
A geada branquinha nos campos pela manhã
Vai derretendo aos poucos com o nascer do sol
A vontade de ficar mais um pouquinho na cama
Manter o corpo aquecido envolto no lençol
As mantas pesadas saem dos armários
Casacos, polainas, cachecóis e as luvas
Aquecendo na estação mais elegante
Um pretexto para os encontros em turma
Desfrutar de boa comida e um bom vinho
Da conversa boa ao redor da lareira
Do founde e do chocolate quente
Acompanhado ou mesmo sozinho
Fazem parte desse clima no momento presente
Do chimarrão e do pinhão
Aquecer-se em volta do fogão a lenha
Lagartear aos domingos comendo bergamota
Costumes da cidade grande e da pequena
Passear aos domingos no Parcão
Com seus filhos e bichos de estimação
Inverno do aconchego e da solidariedade
Levando sopa quente aos moradores de rua
Que dormem ao relento pela cidade
Deixados a própria sorte nua e crua
Deixando de lado o preconceito
Estendendo a mão a quem nada tem
São os anjos anônimos que merecem respeito
E que muitas vezes também não tem ninguém
Ah inverno! Da chuva fazendo barulho no telhado
Dos jantares a luz de velas
Dos encontros dos namorados
Admirar as estrelas debruçados nas janelas
Inverno das botas de couro e das galochas
Dos guarda chuvas coloridos
Do aconchego das nossas casas
Dos ai que frio! E de todos os sentidos
Inverno dos campos de cima da serra
Onde o frio é de arrepiar
Dos dias curtos e sombrios
Traz de volta os corpos juntinhos
Um lindo pretexto para se amar
Num lindo dia azul
Assim é o inverno aqui no SUL
Produzido por Julia Dalcin 26/05/2014 19:26
Prezada Júlia
ExcluirDe fato, ainda não abrimos este espaço. Valeu seu cutucão. Com certeza, após a agitação da 30ª Feira do Livro de Canoas, faremos isto. Seu poema, com certeza, irá inaugurá-lo.
Sempre abrimos espaço para todos que amam a poesia, tanto é que estaremos lançando no dia 08 (conforme programação da página inicial) a nossa VI Coletânea, aberta a todos os interessados. Venha participar de nosso Encontro no dia 08 a partir de 14 horas e poderá apreciar mais espaços abertos para você e todos os amigos que o desejam.
Júlia Dalcin: conforme prometido, abrimos o espaço sugerido por você. Veja lá em textos de associados e mais, seu poema inaugurando o mesmo, também conforme prometido.
ResponderExcluirQuero agradecer pelo belo espaço para meus livros e mesmo estando distante de Canoas, continuo associada da Casa do poeta de Canoas, minha Terra Natal que tanto me orgulha.
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